A Administração Geral das Alfândegas reforçou os controlos de importação de escavadoras usadas

Em abril de 2025, a Administração Geral das Alfândegas emitiu o Aviso nº 18, implementando os regulamentos técnicos mais rigorosos de todos os tempos para a importação de máquinas de construção usadas. Por meio de três medidas principais: controle da idade dos equipamentos, redução dos prazos de validade das licenças e aumento dos limites de proteção ambiental, o sistema regulatório de importação foi amplamente atualizado, impactando significativamente o fluxo de equipamentos dos principais países de origem, como Japão e Coreia do Sul.

A nova regulamentação define claramente os limites de idade dos equipamentos. Escavadeiras usadas com mais de oito anos de uso devem apresentar um "Relatório de Teste de Desempenho do Equipamento" original do fabricante, com foco na condição dos componentes principais, como o motor e o sistema hidráulico. Equipamentos que não podem apresentar um relatório exigem testes adicionais pelo Grupo de Certificação e Inspeção da China (CCIC) no país exportador, a um custo aproximadamente 15% mais alto do que anteriormente. Para o mercado coreano, por exemplo, a taxa básica de teste do CCIC já inclui uma taxa padrão de US$ $300 por pessoa por dia. Reinspeções ou emissão de licenças em lotes incorrerão em custos adicionais, aumentando ainda mais os custos de importação.

A reforma da gestão de licenças tornou-se o maior desafio enfrentado pelas empresas. O período de validade da "Licença Automática de Importação" foi drasticamente reduzido de 180 para 90 dias, e as empresas devem iniciar o processo de registro com três meses de antecedência. Dados alfandegários mostram que a taxa de erro nas declarações de importação de escavadeiras usadas aumentou em 22% ano a ano de janeiro a junho de 2025, com 70% de pedidos de devolução diretamente devido a licenças expiradas. A sobreestadia de 500 yuans/dia do Porto de Xangai, combinada com o custo de equipamentos ociosos, causou prejuízos para muitas empresas. Para uma empresa de Dongguan, as perdas com remessas devolvidas devido a licenças expiradas excederam 15% do valor do equipamento.

As barreiras de entrada para proteção ambiental foram significativamente aumentadas. A política proíbe explicitamente a importação de equipamentos com padrões de emissão inferiores ao Nacional III. Ela também coloca escavadeiras equipadas com motores abaixo do Nacional IV para máquinas móveis não rodoviárias em uma lista restrita. Isso teve um impacto significativo nos equipamentos importados, principalmente do Japão e da Coreia do Sul, particularmente equipamentos de grande porte com potência do motor ≥130 kW, que devem concluir a divulgação de informações de proteção ambiental do Nacional IV antes da importação. Embora concessões tarifárias estejam disponíveis sob a estrutura do RCEP, os rígidos padrões ambientais desqualificaram a maioria dos equipamentos mais antigos de entrar no mercado. Especialistas do setor recomendam que as empresas abordem as novas regulamentações de três maneiras: priorizar equipamentos fabricados após 2015 para contornar as restrições de idade; alavancar portos como Qingdao e Tianjin, onde as taxas de inspeção são mais baixas (15% a menos que Xangai), para mitigar os riscos de desembaraço aduaneiro; e usar instituições profissionais terceirizadas para concluir os testes CCIC e o registro de licenças com antecedência para evitar custos adicionais devido a atrasos no processo.

Este ajuste de política não apenas aprimora o controle de qualidade, mas também reflete a direção da transição da indústria de máquinas de construção do meu país em direção ao desenvolvimento de alta qualidade. Ao eliminar equipamentos obsoletos, com alto consumo de energia e altamente poluentes, não apenas reduzirá o fluxo de capacidade de produção de baixo custo, mas também forçará os importadores a otimizar seu mix de equipamentos, promovendo atualizações verdes e iterações tecnológicas no mercado nacional de máquinas de construção.